Design
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Poltrona Pindá
A Poltrona Pindá foi desenhada em um momento de introspecção e total relaxamento durante um período de viagem, onde observar, surfar e se desconectar do cotidiano eram os principais objetivos.
Continuamos com o nosso sempre presente conceito de reaproveitamento na escolha da matéria prima, no caso a belíssima madeira de Perobinha do Campo.
A peça foi construída de maneira totalmente artesanal. O seu desenho, mais uma vez partiu da ergonomia, ou seja, uma boa relação entre o objeto e o corpo humano, conforto. Todos os desenhos de assentos, poltronas, cadeiras e bancos que fiz ao longo de quase 40 anos sempre partiram da ergonomia.
Uma vez alcançada a postura desejada para o conforto do corpo, o que mais me interessa nesta peça é a sensualidade no toque, algo muito bom de agradar e sentir o quanto é possível alcançar em termos de acabamento e doçura, em uma peça de madeira. Muito trabalho manual, muita lixa.
O resultado foi alcançado; a peça ficou bonita e muito sensual. Tentadora.
Não podia deixar de colocar os espinhos (pindá em Tupi), pois a tentação tem que ser de alguma maneira resguardada, como a própria natureza sabiamente faz com quase tudo aquilo que é tentador.
Para sua trabalhosa execução usamos técnica tradicional de marcenaria para madeira maciça, e a lustração final é com cera de carnaúba.
Nas costas da poltrona existe uma parte escurecida com extrato de nogueira. Este escuro é somente uma referência ao pinda-una (espinho preto), ou seja, aquele ouriço do mar que encontramos nas pedras junto à arrebentação das ondas.
Uso
Interno
Medidas
59x81x77/h
Materiais
Perobinha do Campo reutilizada
Acabamento
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Perobinha do Campo